O trabalho desenvolvido pelo secretário
Roberto Tourinho, na Secretaria Municipal de Meio Ambiente, durante a
operação “Feira quer Silêncio”, foi alvo de elogios na Casa da
Cidadania, na sessão ordinária desta quarta-feira (27).
A
iniciativa visa à promoção de blitze para coibir o abuso do uso de som
alto, principalmente à noite, tanto em veículos automotivos quanto em
pontos fixos. De acordo com a lei do Código do Meio Ambiente de Feira de
Santana, durante o dia, o volume do som permitido é até 70 decibéis
(dB) e a partir das 18 horas, não poderá ultrapassar 60 dB.
“A
operação está sendo positiva, fiscalizou bares, casas de shows, carros
com som paredão e, diga-se de passagem, mais de 100 equipamentos foram
presos. Essa ação trouxe um pouco de tranquilidade para Feira de
Santana”, disse o vereador Isaías de Diogo (PPS), salientando que a
iniciativa do secretário Tourinho é muito corajosa.
Segundo
ele, a população de Feira de Santana se sentia desprotegida com relação
à poluição sonora, “mas agora sabe que esse tipo de infração será
combatido”. Isaías espera que os infratores se conscientizem sobre os
efeitos negativos da poluição sonora.
Em
consonância com Isaías de Diogo, o vereador José Carneiro (PSL) disse
que Tourinho está fazendo um trabalho “extraordinário” na supervisão da
operação “Feira quer Silêncio”.
Segundo
ele, no tocante a poluição sonora, muitas pessoas infringiam a lei, no
entanto, em apenas dois meses a frente da Secretaria de Meio Ambiente, o
secretário Tourinho conseguiu apreender vários equipamentos sonoros que
estavam sendo utilizados indevidamente.
O
vereador Roque Pereira (PTN) também teceu elogios ao trabalho
desenvolvido pelo secretário de Meio Ambiente, ressaltando que poluição
sonora traz sérios danos à saúde e à qualidade de vida das pessoas.
Na
oportunidade, ele informou que, hoje, no programa do radialista Carlos
Geilson (Rádio Transamérica FM), uma pessoa da Associação dos Músicos,
que, segundo Roque, toca em "barzinhos", questionou a fiscalização da
Secretaria de Meio Ambiente.
Sobre esse caso, o vereador disse
que em várias cidades turísticas, como por exemplo, Porto Seguro, as
pessoas se adaptam à lei. “Naquele município, quase todos os bares têm
shows ao vivo, mas nenhum atrapalha o outro nem incomoda a população.
Já em Feira de Santana existe a cultura que som tem que ser acima de 120
decibéis”, afirmou.